BERRANTE CHORADOR

segunda-feira, 15 de março de 2010

BERRANTE CHORADOR!

Pelo pantanal afora
Um berrante solitário chora
Em repiques a melodia
Do nascer ao morrer da aurora

A sua amada que ficou tão distante
Em relampejos ofuscantes
Projeta-se pelos campos
Seu pensamento vai e volta num instante
Pela grama verdejante


Cai a chuva que vem florir
Os campos que Ele criou
Sua mente se desfaz
Em pensamentos solitários
A saudade que tem dela
È o seu maior calvário

Pensa que para existir
Precisa acreditar
Nos sonhos que geram atitudes
E nos gozo da realidade

È preciso amor para existir
È preciso sonhos para viver
È preciso a vida, para depois morrer!

Em sagas e devaneios
Sente a hora do amor
Porem não sabe difundir
A idéia do amar

Age como se fosse o único inanimado ser
Que vaga pelas campinas
Escravo do seu proceder.

Nestas horas de aflição seu berrante chorador
Toca uma triste canção,
Lembranças de um grande amor